sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Pudesse eu amar-te

Vem e ama-me.
Como se estivéssemos no início.

Hoje sou a angústia e a tristeza
De que sempre juraste proteger-me.
Sou a insignificância refletida nos teus olhos.

E não te encontro no meu sorriso.

Pudesse eu amar-te,
E soubesses tu amar-me.
Fosse eu o teu ar,
E tu, a minha alegria.

Hoje és lembranças que me corroem,
Momentos enterrados,
Personificação do sonho apagado.

Sinto a tua falta.
Ainda sinto os teus braços, a tua voz, o teu perfume.
´
Mas não te quero mais.
Quero que o tempo destrua o aquilo que o passado ainda não levou.
Quero ser livre, e cortar as raízes que me cresceram em ti,




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